sexta-feira, 24 de julho de 2015

Patagônia acústica

Dando uma arrumação no escritório achei um álbum com várias fotos, especialmente de fauna das viagens de 2005 e 2006. Selecionei algumas e aqui estão elas:










terça-feira, 3 de março de 2015

Pucón Chile - Vulcão Villarrica 2005

Esta postagem de 2012 esta sendo republicada por conta da erupção recente do Villarica...

Em 2005 fizemos uma viagem muito legal pela Patagonia central da Penínula Valdes ate a ilha de Chiloé  no sul do Chile. Veja no link: toyabrazil.blogspot.com.br/trip-pela-patagonia-central-ate-chiloe  

E nesta viagem destacou-se uma aventura inesquecível : subir no Vulcão mais ativo do Chile, o Villarrica.

Estavamos  saindo de Esquel, onde consertamos a verdinha, passamos por todos os lagos do Parque Los alerces, passamos tambem por El Bolsón, e ficamos em Bariloche, curtindo o Lago Nahuelhuappi...

Mas queríamos uma aventura diferente e fomos atras do Passo Carirriñe para ir a Pucón no Chile onde tentaríamos subir o Vulcão Villarrica.


Eu dirigindo e a Chi de co-piloto na Toyota Bandeirante 1977 em estradas que nao cansam  a vista com tantas paisagens de cartão-postal.



 

Mas a estrada que o mapa o GPS e a logica diziam que era a estrada para o Chile, o Paso Carirriñe, não parecia nada com uma fronteira internacional e para piorar ninguem gostava de responder se o Chile ficava para lá... A estradinha mais parecia que nos levaria a Reserva Rio das Furnas em SC...
Ficamos em duvida por alguns momentos e em outros apenas curtimos a estrada.

























A estrada ainda margeava lagos enquanto entravamos mais e mais na direção oeste para cruzar a cordilheira dos Andes.
Ao lado da estrada muitas vezes era a margem dos lagos e rios do caminho.





Depois passamos por um posto de fronteira Argentino e um militar cismou porque o estepe de baixo do carro estava vazio...   Ficamos quase uma hora de lenga-lenga ate que nos liberaram... 

Enfim no Chile, outro posto de fronteira e um tratamento mais profissional por parte dos carabineiros chilenos.

Ainda assim não tinhamos certeza do que encontraríamos no "outro lado" e a minha maior preocupação era o combustível - na época eu ainda não tinha instalado o tanque de 80 litros.




A primeira construção no lado chileno ainda estava longe de una estacion de servício.. hehe




Esta placa encontramos nas vitrines de Pucón, uma simpática cidade de montanha que vive sua vocação para o turismo outdoor . Entramos nesta vitrine mesmo e nos inscrevemos num pacote para subir o Villarrica no outro dia.
Sobre a placa desenhei nosso trajeto ate as neves do Vulcão Villarrica:

É também conhecido como Rucapillán, ou "casa do demônio" na língua mapuche.
Passamos todo este trecho vindo da Argentina entre o Lago Calafquen e o Vulcão sem avistar o pico por que estava nublado.



Só em Pucón, depois de costearmos quase todo o lado leste do Lago Villarrica, é que comecamos a ver o famoso vulcão de mesmo nome.
Aproveitei para trocar a bateria reserva do jipe e dei a primeira e unica lavada no carro em todo o trajeto de 11200 km que fizemos naquele ano.









No outro dia saímos de Pucón de van até o teleférico que nos levaria a base do gelo na montanha, lá comecou o show de paisagens e perspectivas novas para nós.





Na primeira perna, que nos levou até quase 1000 metros sobre o nível do mar, já foi cansativo e eu estava preocupado com a Chi que estava levando agua para nós dois (dois litros por recomendação da operadora). Nossa equipe (de azul) tinha 8 pessoas o guia Argentino, e nós os "turistas": um Argentino, um gaúcho com seus dois filhos adolecentes, um Mr inglês, eu e a Chi catarinenses.




Então começou a parte mais profi da escalada tendo como objetivo a cratera que fica a 2843 msnm...







Quando chegamos o vento estava tão forte que a Chi não conseguia respirar direito.
Enfim tinhamos chegado ate a curva de neve que marcava a altitude de 2500 msnm, ainda faltavam mais de 300 metros para a cratera, mas tivemos a informação de um Snowboarder que descia de que havia muito vento lá no topo e tambem muito gás.
Gás? Perguntei eu ao nosso guia, e ele me disse: Estás vendo aquela fumaca azul? Aquilo é  o gás sulfurico do Vulcão, acho melhor descermos a partir daqui.
Todos concordamos imediatamente...

Ao longe deve ser Quetrupillán ...
A descida e de "culipatim" traduzido para brasileiro: Skibunda!
















E que tobogã grande!

Imagens do gelo:





Na base da geleira novamente demos uma relaxada para descer o resto do caminho de téleferico.



No outro dia o Vulcão estava claro na paisagem e nos despedimos dele durante um tempo a caminho do sul chileno...



Depois de Pucón do Villarica, ainda na estrada para Chiloé, a Chi fotografou, da Ruta 5, o famoso Vulcão Osorno (abaixo), mas este fica para uma outra viagem...

segunda-feira, 2 de março de 2015

TITICACA 2015 NEWS

Infelizmente a postagem abaixo é de um projeto                                                    que não se concretizou.

Mas o projeto ainda está em aberto, mesmo numa trip solitária, a                verdinha fará este trajeto assim que eu tiver um tempinho e                              condições logísticas de ir.

Wanderlust!


Ruta 41 Paso Roballos, Patagônia argentina 2006 foto Renato G ama
O blog esteve abandonado por uns tempos, mas é por uma boa causa a preparação da expedição de volta ao lago Titicaca na fronteira do Peru com a Bolívia.
Foi preciso alterar a data de partida da expedição devido ao clima do altiplano no mês de julho como estava previsto nossa viagem anteriormente.

Agora na temporada das chuvas a temperatura fica entre 17 de m
áxima e a 2 graus durante a noite, em março as chuvas param e começa a esfriar as poucos com o frio extremo chegando mesmo em julho-agosto. Com isso nossa janela de oportunidade são duas ou de março a maio ou de setembro a novembro que é seco o frio mais tolerável portanto melhor para as estradas e as filmagens e muito melhor para entrar no lago e remar.

Optamos então por fazer expedição em abril-maio próximo. Com a mudança de data, e devido ao calendário escolar e férias, perdemos três expedicionários e um Jipe - Anselmo Doll, Junior Saraiva e o Lucas - o que lamentamos muito, mas a logística e o frio polar do altiplano em junho - julho se impõem.

Nosso acordo com a Mormaii foi outra defini
ção importante e muito bem vinda, mas estamos aguardando os SUPs infláveis para treinamento e a data de partida se aproxima.

Outras parcerias e patroc
ínios estão em andamento e aguardamos definições ao longo dos próximos dias.